Há rostos que nos marcam por dias a fio e acariciam-nos ao de leve a memória como os versos de um poema. Há rostos que nos ficam, olhares que guardamos quase com ternura, sons que nos embalam a monotonia dos dias e das noites em sequência, rumores da terra em movimento. Rostos de ilha, rostos de tambor, nervos que explodem na pele de cabra sua secular herança d´África, veias retesadas na curvatura do pescoço e da emoção que nos envolve.
Rostos de Nhô Luciano mais aquele outro patrício em diálogo de tambor & adrissa nas festas de Santo António no Paúl, o apito cadenciando o tam-tam-ca-tam-tam em rebuliço nesta minha alma também de ilha por detrás da objectiva...
Rostos de Nhô Luciano mais aquele outro patrício em diálogo de tambor & adrissa nas festas de Santo António no Paúl, o apito cadenciando o tam-tam-ca-tam-tam em rebuliço nesta minha alma também de ilha por detrás da objectiva...
(Foto de Paulino Dias)
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