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terça-feira, 1 de junho de 2010

Três notas avulsas em jeito de batidas à porta

NOTA 1. São para ti estas palavras, naturalmente. Desarrumadas talvez, despretensiosas sempre, intimistas se calhar, vigorosas quando necessário, mas leves como um beijo ao entardecer. São para ti - e por ti - estas palavras que aqui deixo. Falar-te-ei por vezes de coisas simples: os rumores de Quebra Canela às 6h da manhã para espantar o tempo, algum sorriso entre a multidão que me ficou colado à retina, um verso assim de repente, gentes da ilha, coisas minhas. Vez ou outra partilharei contigo um porra, merda, puta-que-pariu - sem pejo! - assim em jeito de desabafo. Divagarei outras vezes: como um moço doido, dirás certamente. Mas serão sempre para ti estas palavras. Sempre!

NOTA 2. Hoje, para te celebrar, irei fartar-me de poesia até não poder mais. Porque é Terça-feira (podia ser Segunda ou Sexta, se calhar até Domingo - mas é Terça-feira, caramba! Que mal há nisso?!). Porque descobri o poeta - não sob as luzes das manchetes, dos prémios Camões ou das lambeduras entristecidas mas na estante do Olavo ali em Terra Branca, no meio de palavras jogadas ao vento numa noite de Sábado. Haverá poesia hoje à tarde, portanto. Com peixe seco assado e um gruguim de sintanton, naturalmente...

NOTA 3. E assim, parafraseando o grande Nelson Gonçalves, dá-me ganas de bradar nesta hora:

"Blogmania,
aqui me tens de regresso
e suplicando te peço
a minha nova inscrição.

(...)
Ele voltou
o bloguémio voltou novamente (...)"

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