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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Relax na tchon d´Holanda....

Queria tanto um poema para este olhar mortiço, esta quasi-candura no passo lento que em mim tropeça numa esquina de Roterdam... Queria tanto - meu Deus! - um simples verso para enquadrar o momento... Quem mo dará - caramba! - este poema por que tanto espero?
("Relax na tchon d´Holanda" - Foto de PD)

5 comentários:

Anónimo disse...

O poema que queres está aí mesmo, algures escondido no retrato, quem sabe, sob as tranças desalinhadas ou no evanescente fumo do cigarro. Para o verso (im)possível que procuras sugiro o título do poema.
ZCunha

último cigarro de um condenado à vida

Aqui estou prisioneiro desta encruzilhada
A respirar a morte pelas narinas
Buscando no tempo breve deste cigarro
A lentidão da chama que arde em mim.
Aguardo pela primavera do barqueiro
Que não chega, enquanto me esvaio em fumo
No último cigarro de um condenado à vida.

Alex

Paulino Dias disse...

Alô Alex,

Excelente, pá! Está tudo dito...

Um abraço,
Paulino

Anónimo disse...

Sabes Paulino,

Não vejo aspas por cima da cabeça deste homem, não vejo versos nem palavras dos outros, não vejo citações adaptadas à sua vivência. Vejo o Homem! E nós queremos ver-te e ti! Queremos ler as estórias das gentes das ilhas, poemas com cheiro de sexo e muito mais.

Não queremos palavras medidas, não nos poupe das tuas paixões pelas ilhas, quem te chamou fomos nós, as gentes destas ilhas.

Venâncio

Paulino Dias disse...

Alô Venâncio,

Obrigado pela visita e pelas palavras! Vou tentar responder à chamada...

Um abraço, volte sempre!
Paulino

terrinhavermeia disse...

Ói Paulino.
Do ser e estar:

Ái Olanda...
Das guildas cambiadas
Hoje tranfuga dum certo imaginário
Das nossas mentes gentes.

Restam as torres do euro
que como cinzas galgando o céu
Pilaram as esperanças vães
Dum tempo que passou
e teimamos louvá-la...


(dias depois de nos conversa
na tchon d,olanda.) um abraço Mirando