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terça-feira, 20 de julho de 2010

Entre cânticos celestiais e a porra de um mosquito...


QUEM FOI QUE AUTORIZOU UMA IGREJA QUALQUER A VIR CÁ ENTOAR-ME ESTA MÚSICA EM ALTOS BRADOS MESMO AQUI AO LADO, NA ESQUINA DO MEU PRÉDIO, NA PRAÇA PALMAREJO???! EM PLENA TERÇA-FEIRA ÀS 19H39MN, ENQUANTO PROCURO DESCANSAR DE UM DIA LONGO, CARAMBA???!

QUEM FOI QUE LHES DISSO QUE - TAMBÉM EU, AGNÓSTICO ASSUMIDO! - ESTOU INTERESSADO EM IR AO REINO DOS CÉUS ATRAVÉS DESTA BARULHEIRA TODA???? RESPEITEM TAMBÉM A MINHA NÃO-RELIGIÃO COMO RESPEITO A VOSSA, CHIÇA!!!

E depois vem um Polícia muito zeloso lascar-me uma multa de dez mil paus por ter estacionado o carro à frente do meu prédio... HAJA COERÊNCIA, PORRAAAA!!!!!!



(Foto "coimada" a partir daqui)

1 comentário:

Anónimo disse...

APELO

Lapidação. Até que o nome tem uma entoação bonita. Pode ser o que neste caso é, APEDREJAMENTO, mas também pode ser, por caprichos etimológicos, aperfeiçoamento. No contexto, uma coisa pretende cinicamente levar à outra. Pelo apredrejamento se lapida a "jóia social" com vista o seu aperfeiçoamente. Macabro. Não nos enganemos. É, mais uma vez, do ritual da morte o que aqui se trata. Morte atroz e bárbara esta. Há gente condenada em pleno Sec XXI por uma absurda
justiça dos homens, em nome de um Deus bárbaro e sanguinolento. Pergunto-me se a cronologia está correcta. De que século são estes homens e esta justiça? À espera de enfrentar as pedras, que mãos frias de 'pureza' e amestradas pela hipocrisia empunharão na sua disponibilidade cega e cobarde (ele há sempre gente pronta para atirar a primeira, e
também a última pedra), e mãos não faltarão à chamada irrecusável, está a iraniana Sakineh M. Ashtianí, condenada à lapidação, acusada de adultério.
É preciso abrir mais uma frente de luta, e dar voz a esta causa. BASTA!
Agora sei para que rosto olham as mulheres de Kiarostami em "Shirin". Não, não é para o rosto de Ashtianí. É para o rosto dilacerado do Irão sob o jugo tiranico dos ayatollah's.

Jose E. Cunha