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quinta-feira, 10 de maio de 2007

Carta para o meu blog

Estimado blog do meu coração, que será sempre www.blogdopaulino.blogspot.com
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Faço votos a Deus que estas duas regrinhas hão-de te encontrar gozando de boa disposição ao lado dos teus. Eu por cá vou indo regular de saúde, só saudades que só terão fim no dia em que nos encontrarmos se Deus assim quiser.
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Participo que recebi a tua cartinha com as tuas mantenhas (e o puxão de orelhas pela minha ingratidão...), o que me deixou muito feliz por saber que estás bem junto da tua família blogosfera, graças a Deus Nossenhor. Tenho que admitir que dvéra dvéra ando um bocado afastado de ti ultimamente, e nem vou tentar justificar com esse lero de falta de tempo ou falta de disposição. Aliás, vou te confessar bem baixinho, foi mesmo falta de inspiração. É que sabes que eu não sou lá muito chegado a escrever só por escrever, cumprir calendário, encher linguiça, etc. e tal. Prefiro antes escrever pelo simples gosto de escrever, sem ter nenhum relógio martelando tic-tac-tic-tac em cima do meu crânio.
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Mas, parafraseando um comercial que agora honestamente não me lembro de quê, a ilha inspira-me. É, meu velho. Inspira-me até à medula. Dei um pulinho lá este final de semana, tipo assim visita de dotôr, mas mesmo que por algumas horas, deu para sentir mais uma vez a ilha, rever pela milésima vez os rostos e o passado, sentir em mim o poema inesperado ao dobrar a curva de Delgadinho e deparar-me com o vale estendendo-se - imponente! - a meus pés.
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Dinha Arcângela e Ti Beto mandam-te mantenhas, meu caro. Groguinha e Djô M´legueta voltaram a brigar comigo porque esqueci-me outra vez de lhes levar o exemplar do livro que lhes prometi diazá. Querem ver-se todas as tardes nas páginas do livro para espantar a monotonia, e Groguinha até disse-me que já se comprometeu com uma piquena em Lombo Branco para lhe mostrar a sua fotografia, no tal vôo do pássaro sobre o tanque de Marrador. Tomei um grogue com o Firrim de Titina e o Jôn Pepéi, ouvimos alguns discos antigos que o Firrim guarda ainda como seu tesouro, enquanto lembra-me daquela viagem que fizemos há sete anos a Figueiras, com o Ntone de Nóna.
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Por falar em Nóna, coitada, fiquei a saber pelo Peléla que houve um incêndio na sua casa há dias, que lhe levou a cozinha inteira. Ainda dava para ver lá na ribeira os restos carbonizados de alguns utensílios. O preto do carvão em contraste irônico com a alvidez dos caminhos recém caiados pelo pessoal da Associação dos Moradores, num excelente trabalho que transformou os acessos num belíssimo e pictoresco quadro. Parabéns, malta!
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E a Nandinha. Não, melhor deixar para falar noutra ocasião que o seu exemplo merece um post inteirinho só para ela. Nandinha de Jóna Lima, Nandinha menina bela. Agora Nandinha micro-empresária. Palmas, Nandinha, palmas!!!
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Tenho que ficar por aqui, bróda. A porra do telemóvel já está a tremer em cima da mesa para alertar-me para um compromisso a esta hora. Mas prometo voltar com calma. Mantenhas para a família, mantenhas para o Totone de Djinha, mantenhas para o Ney de Bia em Luxemburgo, que lhe manda a irmã Ivete, mantenhas para o Gilson, o Crisanto e o Nelson lá em Lisboa, mantenha pá tud quês gente, nome por nome, que eu mando com saudades.
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Um abração bem forte, deste que será sempre,
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Paulino

1 comentário:

Anónimo disse...

Querido blog

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