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quarta-feira, 16 de abril de 2008

150 anos da Praia: crónicas da cidade 1

Amo esta cidade, caramba! Amo-a, sim senhor. Por detrás do outdoor que nos violenta o olhar, para além da calçada esburacada e das vacas pastando a nossa incredulidade urbana, para além do caçu bodi e dos cortes de luz, há a cidade que eu amo. A cidade do puto a passear de bicicleta na avenida, a cidade da moça da padaria com o belo sorriso que nos enternece entre o cheirinho bom de pão fresco e a chávena de café, a cidade da mulher "di fora" no mercado do Plateau que me vende a batata doce e o coentro entre duas estórias, a cidade de Quebra Canela às 6h da manhã, a cidade que se transcende e nos envolve e nos acarinha e nos abraça. Há a cidade que eu amo, meus caros João Gomes, Abraão, Djinho...

Amo esta cidade, confesso. Sem que me peçam e sem pedir licença. Amo-a assim simplesmente. Amo-a porque sim, porque é preciso. Sobretudo, é preciso amar esta cidade, João. Não só nos discursos mas no gesto. Não na palavra mas na atitude. Não apenas sob os holofotes mas nas esquinas de todas as suas ruas. É preciso, sim senhor, amar esta cidade...

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("Contraste" - foto de PD)
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3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Paulino,

Estás a fazer com que a cidade aconteça. bem vindo à cidade.

Que ela saiba honrar a tua presença.

Djinho

Paulino Dias disse...

Thanks pela visita e pelo coments, Djinho!

Um abraço,
Paulino

Anónimo disse...

kel faixa amarelo "de abuso" lá ki sta mata ês cidadi ... pakê? Imagina má kem ki ta bem dipôs ta cumessa ta pintal di verdi ... pamódi nhôr Deus ki nu tem ki ser çi, tão complikadu?!