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sábado, 5 de março de 2011

Eu e o gerador do vizinho: uma história de amor... (2)

Poxa, quase que me estragam o Sábado: acaba de me dizer a empregada (com um brilho de felicidade no olhar, não sei porquê...), que esta manhã esteve avariada por cerca de meia hora a minha querida (a máquina). Paixão da minha vida, tempêr de nha catchupa, sal de nha tucim, corda de nhá violão... Quase que morria de alegr... quer dizer, de tristeza, com esta notícia, caramba...! Imaginem se a coisa se avaria irremediavelmente? E morre assim sem mais nem menos, sem se despedir, sem um adeus??! Nãaaaaa....! Sou um pecador mas o Homem lá em cima não me ia castigar desta forma tão desumana!


Hoje estou empolgado, cantarolando pelos cantos, pensando em mil e uma formas de demonstrar à minha amada máquina geradora a dimensão do meu afecto. Pensei em fazê-la uma surpresa com um banho perfumado a dois (i.é., um balde de água com perfume, jogada da janela...), pensei em oferecer flores (flores de papel compradas ali na Grande Muralha - com uma chamazita de amor intenso a aflorar nas pontas...), pensei até em convidá-la a um passeio romântico para visitar o magnífico Salão Nobre da Câmara Municipal (com uma pequena paragem de duas horas no Gabinete Técnico)... Ai ai ai ai, como fica mole o coração de um homem apaixonado... O que me aconselham, hein?


Have you ever really loved a machine? Dizia-me agora o Bryan Adamns...


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