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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A vida, às vezes, é uma trampa...

A esta hora, era para ter já escrito um poema ou uma crónica, meu caro Cardoso. Em tua memória - diria certamente à laia de introdução. Seriam naturalmente versos entristecidos, desarrumados, jogados na folha em branco ao sabor da angústia e do espanto (ainda!) que nos vai a todos na alma. Dir-te-ia que ao cambar di Sol, a sombra de um homem é maior que si mesmo: e que nos antecede o rosto, nos antecipa conceitos, nos redefine os contornos. A sombra, os valores, o que somos, o que sempre seremos.

Hoje, caro colega, ficarei em silêncio. Sem palavras. Em jeito de protesto por esta forma tão inesperada de nos deixar...

Descansa em paz, Professor!


( "A sombra e o ser" - foto de PD)


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